A responsabilidade objetiva dos bancos nos casos de fraude eletrônica na Colômbia

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Este artigo analisa a responsabilidade objetiva dos bancos em casos de fraude eletrônica na Colômbia. Examina-se o marco legal aplicável, as principais modalidades de fraude e a jurisprudência da Corte Suprema de Justiça, com especial ênfase na teoria do risco criado de natureza empresarial.
A Sala Civil e Agrária da Corte Suprema tem adotado, de forma recorrente, decisões favoráveis aos consumidores, sob o argumento de que as instituições bancárias, ao oferecerem serviços eletrônicos, geram um risco inerente de fraude do qual se beneficiam e, por isso, devem assumir suas consequências. No entanto, essa responsabilidade não é absoluta, sendo considerados fatores como a diligência do banco na implementação de medidas de segurança e a conduta do cliente afetado.
Este estudo propõe-se a analisar a responsabilidade objetiva das instituições financeiras em casos de fraude eletrônica, à luz da teoria do risco criado e da jurisprudência da Corte Suprema de Justiça. Serão abordados o marco normativo vigente, as diferentes formas de fraude eletrônica e os critérios jurisprudenciais utilizados para atribuir responsabilidade aos bancos. Uma atenção especial será dada às decisões mais relevantes, com o objetivo de identificar as tendências jurisprudenciais e os fundamentos que sustentam a imposição de responsabilidade objetiva.
O artigo conclui que a responsabilidade objetiva dos bancos diante da fraude eletrônica constitui um tema em constante evolução, que exige análise permanente e adaptação progressiva aos avanços tecnológicos e às novas dinâmicas do sistema financeiro.
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